Saúde mental além da NR1: como criar um programa real e efetivo na sua empresa

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Nos últimos anos, a saúde mental deixou de ser um tabu para se tornar um dos temas mais estratégicos dentro do universo corporativo. No entanto, apesar da obrigatoriedade da NR1 em abordar o risco psicossocial nos ambientes de trabalho, muitas empresas ainda encaram essa pauta apenas como uma demanda burocrática. Para que um programa de saúde mental seja, de fato, transformador, ele precisa ir além da conformidade e se conectar à cultura da empresa.

O que a NR1 exige e o que ela não resolve

A nova redação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1), vigente desde 2022, tornou obrigatória a identificação, avaliação e controle de riscos psicossociais como parte do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO). Isso inclui estresse, assédio moral, sobrecarga de trabalho, entre outros fatores que afetam a saúde emocional dos trabalhadores.

Embora seja um avanço importante, a norma não determina como estruturar programas preventivos ou de acompanhamento psicológico. Ou seja, ela abre espaço para ações estratégicas, mas não garante que elas acontecerão. Por esse motivo, cabe às empresas se posicionarem proativamente e irem além da simples obrigação legal.

Por que saúde mental precisa ser estratégia, não remendo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é hoje a principal causa de afastamento do trabalho no mundo. No Brasil, dados da Previdência Social indicam que transtornos mentais já representam a segunda maior causa de afastamentos por mais de 15 dias. Isso revela que cuidar da saúde mental é também uma questão de sustentabilidade empresarial.

Além disso, colaboradores emocionalmente saudáveis são mais produtivos, engajados e colaborativos. Estudos da Deloitte (2023) mostram que empresas com programas estruturados de saúde mental têm 63% menos rotatividade e 2,3 vezes mais chances de liderar o mercado em inovação. Portanto, investir em saúde emocional não é apenas sobre prevenir doenças: é sobre impulsionar performance e garantir longevidade organizacional.

Como estruturar um programa de saúde mental eficaz

  1. Diagnóstico real com dados integrados
    Primeiramente, utilize sistemas integrados de SST, medicina digital e RH para mapear indicadores de afastamento, atestados, produtividade e clima organizacional. A análise desses dados permite compreender onde estão os principais riscos emocionais da equipe e, consequentemente, agir com mais assertividade.
  2. Ações contínuas e não pontuais
    Campanhas de Setembro Amarelo e palestras únicas não são suficientes. Para que o impacto seja duradouro, é necessário oferecer canais permanentes de apoio, como acolhimento psicológico, rodas de conversa, treinamentos de liderança e planos individuais de suporte. Assim, cria-se um ambiente que favorece o bem-estar coletivo.
  3. Tecnologia como aliada da saúde emocional
    Por meio de plataformas como a da Vixting, é possível conectar prontuários digitais, realizar agendamentos clínicos automáticos e gerenciar indicadores de saúde mental em tempo real. Isso proporciona rastreabilidade, segurança e agilidade na implementação de programas personalizados. Ademais, garante que os dados estejam protegidos, conforme exige a LGPD.
  4. Alinhamento com cultura e liderança
    Sem o apoio da alta gestão, nenhum programa se sustenta. Sendo assim, é fundamental que a saúde mental esteja integrada às metas de RH e às práticas de liderança, desde o onboarding até as avaliações de desempenho. Quando a liderança assume o tema, o engajamento torna-se genuíno e os resultados aparecem mais rapidamente.

A solução Vixting na prática

A Vixting desenvolveu o módulo de saúde (NR1) específico de saúde mental dentro do SST digital. Com ele, as empresas conseguem:

• Identificar riscos psicossociais a partir de dados reais e não suposições;
• Monitorar em tempo real afastamentos e padrões de adoecimento mental;
• Integrar ações de saúde ocupacional, medicina digital e DP em um único sistema;
• Garantir conformidade com a NR1 e criar um programa contínuo, não apenas pontual.

Além disso, o módulo permite análises comparativas entre áreas, agilidade no encaminhamento de casos sensíveis e relatórios estratégicos para a gestão.

Conclusão

Cuidar da saúde mental dos colaboradores é mais do que seguir a legislação. Em outras palavras, é reconhecer que pessoas são o maior ativo de qualquer organização. Quando a empresa investe nesse cuidado com método, dados e consistência, ela não apenas previne afastamentos, ela acelera resultados, fortalece a cultura e constrói um ambiente de trabalho mais humano e sustentável.

Conte com a Vixting!

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