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3 minutosCom a entrada em vigor da NR-1 em maio de 2026, o gerenciamento dos riscos psicossociais exige mais do que escuta: exige método, estrutura técnica e decisões baseadas no contexto real do trabalho.
Durante muitos anos, os riscos psicossociais foram tratados como se fossem apenas “questões emocionais” dos trabalhadores. Por esse motivo, foram frequentemente ignorados, relativizados ou transferidos para o campo da assistência. Contudo, essa abordagem já não é mais aceitável. Além disso, a partir de maio de 2026, ela também deixará de ser legalmente admissível.
Isso porque a atualização da NR-1, publicada pela Portaria MTE nº 1.419/2024, determina que os fatores de risco psicossociais no trabalho devem ser identificados, avaliados e geridos dentro do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Com isso, vivemos um ponto de virada: a subjetividade virou dado, e o contexto organizacional tornou-se um campo técnico obrigatório.
É verdade que, muitas vezes, riscos psicossociais são reduzidos a burnout, ansiedade ou depressão. No entanto, essa é uma visão limitada. Na realidade, estamos falando de algo muito mais amplo e, acima de tudo, estratégico. Afinal, esses riscos dizem respeito à forma como o trabalho é organizado, percebido e vivido.
Portanto, são fatores que impactam não apenas o equilíbrio psíquico, mas também a saúde física, a conduta, a produtividade e o clima social. Por exemplo, excesso de jornadas, metas inalcançáveis, insegurança de papéis, lideranças abusivas, isolamento, conflitos de valores e mudanças mal conduzidas são todos elementos psicossociais. Consequentemente, seus efeitos vão de doenças cardiovasculares a distúrbios musculoesqueléticos, passando por quadros metabólicos, gastrointestinais, imunológicos e pelo presenteísmo, quando o trabalhador está fisicamente presente, mas emocionalmente ou funcionalmente desconectado.
Em outras palavras, não estamos falando de achismos. Estamos falando de dados, de ciência e de impacto mensurável.
Com a nova NR-1, as empresas devem deixar de tratar o sofrimento no trabalho como exceção, “caso isolado” ou “mimimi corporativo”. Ou seja, não basta ouvir reclamações nos corredores ou criar canais de denúncia. Na prática, a gestão dos fatores psicossociais exige método, exige estrutura e exige governança.
Entretanto, aqui está o problema: muitas organizações vão tentar resolver isso com “pílulas de felicidade”. Ou seja, com ações paliativas como palestras motivacionais, comitês de bem-estar e questionários sem validade técnica. Dessa forma, trocam rigor por engajamento superficial.
O risco disso? Conformidade aparente, mas com zero efetividade. Sem dados auditáveis, sem indicadores consistentes e sem integração ao PGR, essas ações se tornam apenas maquiagem legal.
Por isso, escutar percepções individuais precisa ser transformado em diagnóstico coletivo com valor estatístico, leitura organizacional e aplicabilidade real. Isso só é possível com metodologia robusta, validação psicométrica e análise multidisciplinar.
Dessa forma, a avaliação psicossocial deixa de ser uma “pesquisa de clima plus” e se torna uma ferramenta diagnóstica crítica, que gera indicadores reais e embasa decisões estratégicas, antes que o risco vire dano.
Pensando nisso, a Vixting estruturou um modelo integrado, cientificamente validado e operacionalizado por tecnologia própria, que transforma percepção em dado e dado em ação. Além disso, vamos além do diagnóstico.
Nosso diferencial está em como conduzimos cada etapa:
Assim, mais do que cumprir a NR-1, ajudamos empresas a qualificar sua governança em saúde, antecipar riscos e proteger seus ativos mais valiosos: as pessoas e a confiança institucional.
E se nasce no contexto, precisa ser enxergado como tal e, mais do que isso, transformado.
A Vixting está pronta para esse desafio, com ciência, sensibilidade e resultados. Queremos que você e sua empresa não apenas cumpram a norma, mas transformem essa exigência em uma evolução real da cultura organizacional.
No fim das contas, saúde mental é só a ponta visível. O que a NR-1 realmente exige é coragem para olhar além, para enxergar estruturas, relações e decisões que precisam mudar.
Escrito por Dr. Eduardo C. D. de Azevedo
Gerente Médico de Saúde Ocupacional – Vixting by Sankhya
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